segunda-feira, 5 de setembro de 2011

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(via My Plays Today)

Freddie Mercury, popularmente conhecido por liderar o Queen - um dos mais aclamados e influentes grupos de Rock da história -, completaria, hoje, se estivesse vivo, 65 anos. A data não foi esquecida nem pelo Google, que resolveu dar uma surpresa aos fãs: fazer uma homenagem, através de um doodle, em sua página inicial de buscas.

A homenagem é bastante oportuna uma vez que, em 2011, não só o Freddie faria 65 anos, mas o Queen - que hoje segue sem Freddie e com Paul Rodgers no vocal - completa 40 anos de carreira. No Twitter, no início do dia, "Freddie Mercury" esteve no topo dos Trending Topics (TT's) mundiais (índice de assuntos mais comentados desta rede), e no final desta tarde "Bohemian Rhapsody" (título de uma canção da Queen) esteve no top 10 dos assuntos mais tuitados.

Tanta "badalação" não é à toa. O Queen é tido pelo público e pela crítica como uma das mais importantes bandas de Rock da história da música, chegando a vender mais de 300 milhões de álbuns no mundo inteiro. Uma das bandas mais populares da Ingalterra, especialmente nas décadas de 1970 e 1980, o Queen foi um dos precussores do Rock como hoje o concebemos, fazendo uma pioneira mistura de Hard e Glam Rock com pitadas de Ópera e música Pop.

Freddie Mercury foi, e continua sendo, um mito. Tido como um dos maiores vocalistas de Rock de todos os tempos, fez também carreira solo e teve uma vida cercada por controvérsias. Como todo gênio que vive sob holofotes, foi alguém de grandes conflitos e que, apesar do sucesso e da personalidade forte, evitava a exibição de sua vida pessoal na mídia.

Infelizmente, partiu em em novembro de 1991, aos 45 anos, vítima da AIDS (ao ser acometido de pneumonia) e da "solidão", seis anos depois de, em 1985, participar da primeira - e histórica - edição do festival de música Rock in Rio (que reuniu nomes como AC/DC, Iron Maiden, Scorpions, The B-52's, Whitesnake, Rod Stewart, Nina Hagen e cia). Mas, traçando um paralelo com outro poeta-música vítima do mesmo mal, "O tempo não pára". E como cantou o próprio Freddie, "The show must go on".

Por isso, sendo um bom apreciador de música e de um bom Rock, eu não poderia deixar de registrar um pouco da musicalidade ímpar desse cara aqui. Quem, assim como eu, passou a infância ouvindo, ao menos vez por outra, as canções compostas e/ou entoadas pelo Freddie e pelo Queen, sabe o quanto esse som é único. Assim sendo, deixo aqui uma palhinha do que, pra mim, nem é música, é um "absurdo" de tão bom:

Queen - Bohemian Rhapsody



Jéfte Amorim
@jefsinistro
(via My Plays Today)

domingo, 24 de abril de 2011

Múltipla Escolha - Lya Luft


Neste livro Lya fala das diversas escolhas e mudanças ocorridas de tempos atrás (o tempo dos nosso ancestrais) até os dias atuais.Fala do convívio em família, o quando mudou a relação de Pais x Filhos. O quanto a internet tomou um lugar importante na vida das crianças e adolescentes, fazendo-os deixar a bola de futebol de lado, a boneca somente enfeitando a estante do quarto. Como esses mesmos jovens enxergam a sexualidade, os conflitos, a pouca conversação entre as pessoas, conceitos, valores, educação. Fazendo-nos analisar também nosso futuro, o que iremos escolher, se é preferível ser estável ou avassalador. Pessoas que espelham-se em ícones fúteis, escondem-se nas mais diversas drogas existentes, praticam alcolismo, a prostituição. No decorrer dos capítulos ela faz questão de comparar nossas vidas a um espetáculo viçoso, um teatro, único palco da vida. Estaremos estão, ao ler Múltipla Escolha, condenados a uma intensa reflexão sobre nosso Eu Intelecto e Pessoal. Sobre o futuro, sobre o mundo. Sobre as Múltiplas Escolhas que teremos ao montar nosso palco da vida, a espera de fervorosos aplausos.

domingo, 13 de março de 2011

Nascidos em Bordéis


O Distrito da Luz Vermelha, em Calcutá – Índia, é um local excluído da sociedade onde mulheres se prostituem, homens se embebedam e se drogam, e crianças tentam viver sua infância há muito perdida.

A fotografa Zani foi a Índia somente com o intuito de fotografar as mulheres do Distrito, mas acabou se envolvendo com a realidade cruel daquelas crianças. Ela passou, então, a ensiná-las a fotografar e buscar sentido na vida através das fotografias feitas por elas mesmas. Mas ao se deparar diante de uma barreira enorme: a falta de educação escolar dos infantes, Zani decidiu buscar um futuro melhor para eles.

Muito esforço e dedicação da fotografa nos emociona quando vemos uma fotografia feita por uma criança sem expectativa de vida, mas com uma ponta de orgulho pelo trabalho. É de arrepiar ver todos aqueles olhos negros brilhando de alegria, nos alegra.

Nascidos em Bordéis mostra que o homem só é produto do meio se o mesmo quiser, se não houver força de vontade. Os atores são crianças, artistas de circo, que fazem malabarismos para, apesar de tudo, continuarem com um sorriso lindo estampado no rosto.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago


Nosso saudoso Saramago nos deixou incontestáveis obras literárias quanto a arte de escrever, de ensaiar. Como um excelente ensaísta que era ele escreveu Ensaio Sobre a Cegueira. Neste livro, Saramago nos expõe a situações que jamais imaginamos uma vez sequer, nos coloca diante do desespero, vivendo-o através de seus personagens sem nome¹, nos obriga a refletir sobre o valor da vida, e especificamente sobre o valor dos olhos, a responsabilidade de tê-los. As emoções são diversas, vamos do amor ao ódio em segundos, vamos da bravura à covardia. Vamos, sim vamos, porque nós automaticamente nos colocamos no lugar dos personagem e de repente passamos a ser a Rapariga dos óculos escuros ou O velho da venda preta, ou o cão das lágrimas.
Ensaio Sobre a Cegueira é uma ótima leitura, porém não tão fácil, pois, diferente de outros autores, José Saramago não segue uma narração linear, quase não utiliza pontuações, à excessão da vírgula, não delimita que está falando, mas a medida que vamos adentrando no mundo da cegueira branca, vamos nos sentindo parte do livro e a leitura se torna gostosíssima!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A Fine Frenzy - One Cell in The Sea


A Fine Frenzy, é o nome adotado por Alison Sudol, uma pianista que canta e escreve todas as suas canções. Além da linda capa e das letras únicas e originais, Alison Sudol nos presenteia com uma voz impecável e suave, totalmente diferente do estereotipo de vozes sensuais e berrantes.

“One Cell In The Sea” é o nome do seu disco de estréia, que contêm 14 faixas, com fórmulas pop que todos conhecem, mas levado de uma maneira leve e clara. O primeiro single “Almost Lover” é uma das músicas mais tristes do disco e a mais profunda também, mas o álbum é cheio de altos e baixos (tô falando de sentimento). A maioria das faixas possui um tipo bem diferente.

O disco começa com “Come On, Come Out”, densa e sombria, porém com um ótimo refrão. ”Whisper” é arrastada e calminha. É uma faixa que dá vontade de passar direto, mas não chega a ser ruim. Rangers (que foi o segundo single) possui um clipe muito belo e o solo de piano mais encantador do disco. “Think of You” é grudenta, é onde Alison mostra o tom mais alto de sua voz, principalmente no refrão onde ela diz pensar no seu amor sempre que está mal. “Ashes And Wines” e “Almost Lover” são as mais tristes e inesperadas. Ela começa cantando calmamente e com o desenrolar da canção, seus vocais ficam mais graves e sentimos a emoção (em "Almost Lover" ela chega a chorar) transparecer sobre sua voz. As melhores faixas do álbum.

Então é chegada a “Liar, Liar”. O que dizer da sanfona que toca na introdução e finalização da música? Somente que ela é espetacular. Essa é, com certeza, a melhor faixa do disco. São mais de cinco minutos de uma das melhores músicas lançadas em 2007. Super pop, mas com uma aura indie, onde Alison canta em alto e bom som “Liar, liar, you’re a such a great big liar”. Aquele tipo de música que você imagina um vídeo clipe com muito movimento.

O disco ainda tem “Hope For The Hopeless”, que tem ótimos arranjos, principalmente a bateria presente que marca, e muito, essa bela canção. Mais uma vez ouvimos Alison soltar sua voz. Talvez essa tivesse sido a melhor música para fechar o disco, mas ainda tem “Borrowed Time” na seqüência, que lembra e muito Coldplay. Simples, doce e mais acústica.

O piano é presente em todas as faixas. A banda que acompanha Alison é excelente, principalmente em apresentação ao vivo. Inovador e original, “One Cell In The Sea”, é o tipo de disco que encanta facilmente.

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BAIXA AQUI

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Across The Universe


O musical começa em Liverpool, onde Jude (Jim Sturgess) mora com a mãe e de onde parte para os EUA à procura de seu pai. Lá ele encontra o pai e conhece, posteriormente, Max (Joe Anderson) de quem se torna amigo. Jude conhece a irmã de Max, Lucy (Evan Rachel Wood) e se apaixona. Lucy acaba se envolvendo com movimentos de contra-cultura e em protestos contra a Guerra do Vietnã. No meio da conturbada década de 1960, eles vivem um amor turbulento cheio de situações surreais que envolvem, além deles, os demais personagens.


Elenco:


Jim Sturgess (Jude)
Evan Rachel Wood (Lucy)
Joe Anderson (Max Carrigan)
Dana Fuchs (Sadie)
Martin Luther (JoJo)
T.V. Carpio (Prudence)
Spencer Liff (Daniel)
Nicholas Lumley (Cyril)
Michael Ryan (Phil)
Angela Mounsey (Mãe de Jude)
Robert Clohessy (Pai de Jude)
Amanda Cole (Emily)
Jeanine Serralles (Dani)
Bono (Dr. Robert)
Eddie Izzard (Sr. Kite)
Salma Hayek (Enfermeira cantora)
Logan Marshall-Green (Paco)


Considerações pessoais:
É um filme que não tem um excelente roteiro, mas é um bom filme, gostei bastante, mesmo com clichês românticos (afinal, para ser romântico, tem que ser clichê). Em meio a uma guerra, uma paixão era a única valvula de escape, por isso meu lado mais crítico, porém humano, compreende a trilha sonora. E vale deixar claro que não é um filme dos Beatles e sim com as músicas dos Beatles.

No mais All we need is love and Revolution.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Perdas e Ganhos - Lya Luft

Para início de conversa:  " Lya Luft é uma mulher de seu tempo, e sobre ele dá testemunho em tudo o que escreve, especialmente neste novo livro. " É assim que a descrevem em Perdas e Ganhos. Para mim, este livro era mais um de Romance mas a cada página lida pude refletir na vida. Sim, podemos dizer que este livro é um ótimo livro de reflexão, talvez uma 'auto-ajuda'. Ele nos abre os olhos ao falar de juventude, maturidade e velhice e mostra-nos que podemos ser feliz em qualquer fase da vida, mostra que podemos criar, inovar e até mesmo recomeçar não importa em qual fase nos encontramos.
Sob este rápido resumo, o livro é uma ótima dica pra quem quer abrir seus horizontes, mudar seu pensamento de vida e porque não, encontrar beleza em coisas simples e ser mais feliz?!
Boa Leitura!