terça-feira, 14 de setembro de 2010

A Fine Frenzy - One Cell in The Sea


A Fine Frenzy, é o nome adotado por Alison Sudol, uma pianista que canta e escreve todas as suas canções. Além da linda capa e das letras únicas e originais, Alison Sudol nos presenteia com uma voz impecável e suave, totalmente diferente do estereotipo de vozes sensuais e berrantes.

“One Cell In The Sea” é o nome do seu disco de estréia, que contêm 14 faixas, com fórmulas pop que todos conhecem, mas levado de uma maneira leve e clara. O primeiro single “Almost Lover” é uma das músicas mais tristes do disco e a mais profunda também, mas o álbum é cheio de altos e baixos (tô falando de sentimento). A maioria das faixas possui um tipo bem diferente.

O disco começa com “Come On, Come Out”, densa e sombria, porém com um ótimo refrão. ”Whisper” é arrastada e calminha. É uma faixa que dá vontade de passar direto, mas não chega a ser ruim. Rangers (que foi o segundo single) possui um clipe muito belo e o solo de piano mais encantador do disco. “Think of You” é grudenta, é onde Alison mostra o tom mais alto de sua voz, principalmente no refrão onde ela diz pensar no seu amor sempre que está mal. “Ashes And Wines” e “Almost Lover” são as mais tristes e inesperadas. Ela começa cantando calmamente e com o desenrolar da canção, seus vocais ficam mais graves e sentimos a emoção (em "Almost Lover" ela chega a chorar) transparecer sobre sua voz. As melhores faixas do álbum.

Então é chegada a “Liar, Liar”. O que dizer da sanfona que toca na introdução e finalização da música? Somente que ela é espetacular. Essa é, com certeza, a melhor faixa do disco. São mais de cinco minutos de uma das melhores músicas lançadas em 2007. Super pop, mas com uma aura indie, onde Alison canta em alto e bom som “Liar, liar, you’re a such a great big liar”. Aquele tipo de música que você imagina um vídeo clipe com muito movimento.

O disco ainda tem “Hope For The Hopeless”, que tem ótimos arranjos, principalmente a bateria presente que marca, e muito, essa bela canção. Mais uma vez ouvimos Alison soltar sua voz. Talvez essa tivesse sido a melhor música para fechar o disco, mas ainda tem “Borrowed Time” na seqüência, que lembra e muito Coldplay. Simples, doce e mais acústica.

O piano é presente em todas as faixas. A banda que acompanha Alison é excelente, principalmente em apresentação ao vivo. Inovador e original, “One Cell In The Sea”, é o tipo de disco que encanta facilmente.

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3 comentários:

Polly Andrade disse...

Caio, adorei essa resenha! Foi bem interessante para minha pessoa, pois eu não conhecia essa pianista....e adorei essa história dela!
Bjão e está de parabéns!

Marcela Vasconcelos disse...

Caio, seu texto despertou a minha curiosidade, quero ouvir esse disco em breve...

Jéssica do Vale disse...

Baixei e curti!